27 de nov. de 2014
CMS CATIRI na Campanha “Teste, trate, viva melhor!
A Secretaria Municipal de Saúde promove, de 1 a 6 de dezembro, a Campanha “Teste, trate, viva melhor”. A iniciativa é feita em parceria com a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS-Rio) e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da realização dos exames e de reforçar a semana de mobilização com ações de prevenção para comemorar o 1º de dezembro, Dia Mundial da luta contra a AIDS.
Serão oferecidos testes gratuitos anti-HIV e sífilis em todas as 174 unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro. A expectativa da secretaria é realizar, até o final da campanha, 153 mil testes: 71 mil de HIV e 82 mil de sífilis.
Durante a campanha, além dos testes, as unidades vão realizar outras atividades de promoção de saúde, como coleta de sangue, encontros para aconselhamentos individuais e coletivos sobre temas ligados aos riscos e às formas de infecção das doenças, ao uso de drogas e às diversas possibilidades de se buscar o resultado dos exames.
Mais de um milhão de preservativos e cerca de 200 mil sachês de gel lubrificante estão disponíveis para atender a todas as unidade da rede básica de saúde envolvidas no programa.
As unidades de Atenção Primária atenderão a todas as pessoas que desejarem realizar os exames, de segunda a sexta-feira (01/12 a 05/12), das 8h às 16 horas, e, no sábado (06/12), das 8h às 12 horas. Para isso, os interessados devem apresentar o documento de identidade com foto e CPF. Os resultados estarão disponíveis em até dez dias na unidade onde tiver sido realizada a coleta.
Para obter mais informações sobre os locais de realização dos testes gratuitos, a população pode fazer contato com a central de atendimento da Prefeitura, no telefone 1746.
Fonte: SMS
Fonte: SMS
NOVEMBRO AZUL
Campanha Novembro Azul
Conscientiza homens para prevenção do câncer de próstata
Conscientiza homens para prevenção do câncer de próstata
No Brasil, doença é uma das principais causas de mortes entre os homens
Depois de o mês de outubro ser marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, agora é a vez dos homens. O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. O mês foi escolhido pois o próximo sábado (17) é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.
O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos.
Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.
A próstata é uma glândula que só o homem possui, localizada na parte baixa do abdômen. Situa-se logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Ela produz cerca de 70% do sêmen, e representa um papel fundamental na fertilidade masculina.
Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer.
Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
Homens a partir dos 50 anos devem procurar um posto de saúde para realizar exames de rotina. Os sintomas mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, dentre outros. Quem tem histórico familiar da doença deve avisar o médico, que indicará os exames necessários.
Exames
A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que todos os homens com 45 anos de idade ou mais façam um exame de próstata anualmente, o que compreende o toque retal feito e o PSA. Segundo especialistas, o toque retal é considerado indispensável e não pode ser substituído pelo exame de sangue ou por qualquer outro exame, como o ultrassom, por exemplo.
Tratamento
Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.